quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

PROSPERIDADE DESAFIO!


Precisamos compreender que a prosperidade está na fidelidade e não em receitas milagrosas.
“Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!”Mateus 25:21 e 23
O propósito desta ministração é reafirmar que Deus tem dado a cada um de nós a capacidade de servi-LO em diferentes áreas da vida e ministérios, e vai cobrar prestação de contas um dia. Todos são capacitados por Deus.A parábola dos talentos deve ser compreendida do ponto de vista espiritual. Os talentos se referem a bens que Deus confia a cada um de nós, como dinheiro, profissão, habilidades naturais e dons intelectuais e espirituais para serem usados para a Glória dEle.No caso da parábola, talento era dinheiro, uma espécie de “capital de giro” confiado pelo patrão aos seus empregados. A viagem do patrão pode ser entendida como a ausência física de Jesus da terra quando de sua ascensão aos céus, mas que voltará um dia!


1. OS TALENTOS ERAM DINHEIRO

Historicamente, um talento equivalia a 6.000 Denário, moeda romana. Um Denário era o salário de um dia de trabalhador braçal. Em reais, digamos, esse dia de trabalho equivaleria a, mais ou menos, R$. 20,00. A quantidade de talentos confiada aos empregados foi proporcional à capacidade de cada um: “A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade.” (vs.15). Deus continua entregando talentos em forma de dinheiro, profissão, capacidade e habilidades a todos os Seus servos. Fazendo as contas, se 1 talento equivalia a 6.000 denários, e se um denário era o salário de um dia de trabalhador braçal, mais ou menos R$.20,00, temos então que o primeiro recebeu R$.600 mil, o segundo R$.240 mil e o terceiro R$.120 mil.



2. O SENHOR CONFIOU SEUS BENS AOS SERVOS PARA QUE TRABALHASSEM EM SEU NOME.

O senhor não disse aos servos o que eles deveriam fazer com os talentos, mas que certamente pediria contas ao voltar: “Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.” (v.19). Há diferença entre riqueza e prosperidade. Deus não prometeu que os Seus servos seriam ricos, mas que certamente seriam prósperos: “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!” (vs. 21 e 23). Este “eu o porei sobre o muito” quer dizer: “eu o farei prosperar”.



3. A PROMESSA DO SENHOR É DE NOS FAZER PRÓSPEROS.

Prosperidade é crescimento, progresso ou desenvolvimento dos bens ou capacidades a nós confiados. Os servos da parábola que trabalharam o capital progrediram, desenvolveram, multiplicaram, prosperaram à taxa de 100% no período: “depois de muito tempo, voltou o senhor para ajustar contas com seus servos.” (v.19). O servo que enterrou o talento não progrediu, não o multiplicou, não o desenvolveu, e isto desagradou profundamente a seu Senhor.



4. QUANTO DEVERIA SER SEU PATRIMÔNIO HOJE?

Se Você tem acima de 30 anos, confira seu patrimônio pessoal com esta fórmula: Renda anual x sua idade hoje: 10 = Patrimônio esperado. Pela fórmula, seu patrimônio precisa estar igual ou acima do “esperado” para ser considerado próspero.



5. O PERFIL DO SERVO QUE ENTERROU O TALENTO.

Era um dizimista normal, que devolveu ao seu senhor o que já era dEle. Não há mérito nisto porque é ato de obediência e fé! Ele tinha imagem equivocada de seu senhor: “Colhe onde não plantou e ajunta onde não semeou!” (v.24). Ele tinha medo de correr riscos: “Tive medo, saí e escondi o seu talento no chão!”. “Enterrei-o!” (v.25). Cuidado com os talentos que Deus lhe tem dado! O 3º servo não progrediu, não o multiplicou, não o desenvolveu seu talento, portanto, não prosperou! Perdeu sua oportunidade! Enterrou seu talento!



6. A REAÇÃO DO SENHOR DIANTE DA ATITUDE DO 3º SERVO.

O Senhor ficou decepcionado com seu servo: “Servo mau e negligente!” (v.26). Negligência é preguiça! Veja o que diz Salomão em Provérbios 6:6 a 9: “Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio! Ela não tem chefe, nem supervisor, nem governante, e ainda assim armazena as suas provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento. Até quando Você vai ficar deitado, preguiçoso?”. O Senhor censurou a maldade e a negligência de seu servo. Se não queria ou tinha medo de negociar com o dinheiro dele, deveria, pelo menos, fazer uma aplicação financeira: “... devia ter confiado aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse com juros.” (v.27). O servo negligente só perdeu ao não investir seu talento. Se não investir, não há progresso, não há desenvolvimento, não há prosperidade! Investimento não é só em dinheiro, mas em gestos, condutas, ações em nossos relacionamentos, vida devocional e piedosa, levar Deus e as pessoas a sério…



7. CADA SERVO TEVE A MESMA OPORTUNIDADE.

Cada servo estava na posse de recursos dos quais não era dono ou proprietário – eram administradores. Portanto, precisavam ter mais zelo ainda. Tudo o que temos e somos provem e pertencem a Deus: “Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem; pois foi Ele quem a fundou sobre os mares e a firmou sobre as águas.” (Salmo 24:1 e 2). Somos apenas mordomos, despenseiros, servos para cuidar de algo que pertence a Deus: “... o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel.” (1ª Coríntios 4:2); “Sirvam uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (1ª Pedro 4:10).



8. O SENHOR CONFIA SEUS DONS EM FORMA DE DELEGAÇÃO DE AUTORIDADE.

Cada um recebeu a quantidade de talento de acordo com a sua capacidade de trabalho, a critério de seu senhor: “... a cada um de acordo com a sua capacidade” (v.15). O caráter de cada um foi revelado na forma como lidaram com os talentos alheios a eles confiados.



9. CADA UM PODERIA INVESTIR O DINHEIRO COMO DESEJASSE.

A Palavra de Deus nos ensina que o Senhor nos dá o pão e a semente. Pão é alimento para nosso sustento. Semente é para plantar, para multiplicar, para que se tenha no futuro o que comer: “Aquele que supre a semente ao que semeia e o pão ao que como, também lhes suprirá e multiplicará a semente e fará crescer os frutos da sua justiça.” (2ª Coríntios 9:10). Você está comendo a semente além do pão?



10. DIFERENÇAS ENTRE PÃO E SEMENTE.

Pão é a provisão para nosso sustento, para nossa alimentação. Semente é a provisão para investimento que resultará em prosperidade. Se Você comer o pão e, depois, a semente também, não haverá meios para o progresso, para a multiplicação e para a prosperidade! Se o seu patrimônio hoje ainda não é o alvo desejado, transforme seus recursos em semente, em investimento no Reino de Deus e Você certamente colherá bons resultados!



11. TIPOS DE INVESTIMENTO DO SERVO DE DEUS.

(a) ofertar para a obra missionária desenvolvida pela Igreja. Não é dividir seu dízimo e entregar um pouco para cada missionário. Isso é roubar a Deus! O dízimo pertence ao Senhor; (b) Ore por alguém que seja incrédulo e, depois, apresente-lhe o plano da salvação. Se a pessoa fizer sua decisão por Jesus, ajude-a no seu crescimento na fé e no conhecimento de Deus e de Sua Palavra; (c) ore pelas pessoas que lhe pedem oração – exercite sua compaixão! (d) Sirva sempre alguém que precise de Você – exercite sua misericórdia e seu amor ao próximo! Tudo isto são investimentos que Você estará fazendo. Deus observa suas ações.



12. CADA UM DE NÓS PRESTARÁ CONTAS A DEUS DO TALENTO QUE RECEBEU EM CONFIANÇA.

Ao prestar contas, cada um receberá diferentes recompensas, mas as receberá. Se Você aplica o que tem no Reino de Deus, Você receberá mais. Se Você simplesmente usa os seus talentos para si mesmo ou não os usa no Reino de Deus, Você lamentará um dia por não ser servido melhor ao Senhor! Tome cuidado com o risco de ser chamado de “servo preguiçoso e negligente” pelo seu Senhor!



13. O SENHOR DEU EXEMPLO DE COMO SER BOM INVESTIDOR.

Como bom investidor, Ele correu riscos quando confiou o dinheiro de acordo com a capacidade de cada um (v.15). O Senhor deixou a decisão sobre o que e como fazer e a administração do dinheiro com os servos, mas exigiu de todos a esperada prestação de contas (v.19).


Concluindo, irmãos, particularizo minha pergunta a Você: Como Você tem aplicado os dons, os talentos e a capacidade que Deus lhe tem dado? Você tem a convicção de que, ao final, terá de prestar contas a Deus do que fez com a semente (recursos para investir) que Deus colocou em suas mãos? Você gostaria de, agora mesmo, assumir compromisso com Deus de levá-LO a sério na questão financeira, do tempo, de sua capacidade e de seus relacionamentos? Quais são suas expectativas nessas áreas?


Lembro-lhe que, com Deus, não se brinca! O assunto é muito sério! Tudo o que o homem semear, vai colher: “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama a quem dá com alegria.” (2ª Coríntios 9:6 e 7).


Que Deus assim nos abençoe e nos faça prosperar em nossa fidelidade a Ele!